Quando falamos de amor, cuidado e saúde desde os primeiros dias de vida, é impossível não pensar no leite materno. Agosto é o mês em que esse alimento tão poderoso ganha ainda mais destaque, com a campanha Agosto Dourado. E o nome não é por acaso: o “dourado” simboliza o padrão ouro de qualidade da amamentação, reconhecendo o leite materno como o melhor alimento que um bebê pode receber.
Se você está grávida, é mãe recente ou quer saber mais sobre o assunto, esse texto é pra você. Vamos falar sobre os benefícios do leite materno, os desafios da amamentação e por que essa prática salva-vidas!
Por que o leite materno é tão importante?
O leite materno é um alimento completo. Ele contém todos os nutrientes que o bebê precisa nos primeiros 6 meses de vida: proteínas, gorduras boas, vitaminas, água, anticorpos e muito mais. E não é só questão de nutrição: ele também fortalece o sistema imunológico, protegendo contra infecções e doenças como diarreia, pneumonia e otite.
Além disso, o leite materno se adapta às necessidades do bebê, mudando sua composição conforme o tempo de mamada, o clima e até a idade da criança. É alimento sob medida!
A amamentação também traz vantagens para quem amamenta. Ela ajuda o útero a voltar ao tamanho normal mais rápido, reduz o risco de hemorragias no pós-parto e ainda pode diminuir as chances de desenvolver câncer de mama e ovário. Sem falar no vínculo afetivo que se fortalece a cada momento de amamentação, uma conexão única entre mãe e bebê.
Amamentar é um ato de saúde pública
Sim, amamentar é um gesto de amor, mas também é uma ação de saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno poderia evitar a morte de mais de 800 mil crianças por ano no mundo. No Brasil, campanhas como o Agosto Dourado buscam justamente reforçar essa importância e apoiar mães na jornada da amamentação.
O ideal, segundo o Ministério da Saúde e a OMS, é amamentar exclusivamente até os 6 meses — ou seja, sem oferecer água, chás, sucos ou papinhas. A partir daí, a introdução de outros alimentos pode começar, mas o leite materno continua sendo importante até os 2 anos ou mais.
E quando não é tão fácil?
Apesar de ser natural, amamentar nem sempre é fácil e tudo bem falar sobre isso. Muitas mulheres enfrentam dificuldades logo nos primeiros dias: o bebê pode não fazer a pega correta, os mamilos podem rachar, a dor pode aparecer e, em alguns casos, o leite parece “demorar” a descer. Além disso, o cansaço do pós-parto, as mudanças hormonais e a pressão também pesam.
Muitas mães também se sentem cobradas ou julgadas. Se o bebê não ganha peso logo, surgem comentários. Caso a mãe sinta dor, dizem que “é só insistir”. Se decide complementar com fórmula, se sente culpada. E isso tudo pode abalar a confiança e aumentar a ansiedade, quando o que ela mais precisa é acolhimento e orientação.
Nesse momento vale buscar grupos de apoio à amamentação (muitos gratuitos e até online), conversar com outras mães e envolver a família nesse momento. Dividir o cuidado com o bebê e as tarefas do dia a dia faz toda a diferença para a mãe conseguir descansar, recuperar o corpo e focar nesse vínculo tão importante com seu filho.
Amamentação é um ouro da saúde!
O leite materno é um presente da natureza: nutre, protege, fortalece e conecta. Apoiar a amamentação é responsabilidade de todos, da família, da comunidade e das instituições de saúde.
Amamentar é um aprendizado para a mãe, para o bebê e para todos que estão ao redor. E quando esse aprendizado acontece com apoio, ele se torna mais leve, possível e duradouro.
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