Dores de cabeça são extremante comuns, quem nunca teve que atire o primeiro analgésico. Brincadeiras à parte, esse incômodo é tão comum que, muitas vezes, acaba sendo ignorado ou tratado apenas com um analgésico e um “vai passar”. Mas e quando a dor volta com frequência, atrapalha a rotina, o sono e até o humor?
As dores de cabeça constantes podem ser um sinal de que algo está em desequilíbrio no corpo — e merecem atenção. Afinal, viver à base de remédio não é solução e, em alguns casos, a dor pode estar ligada a condições mais sérias.
Se você convive com esse problema, continue a leitura. Vamos entender o que pode estar por trás dessas dores, quando é hora de procurar ajuda e como cuidar melhor da sua saúde nesse cenário.
Tipos mais comuns de dores de cabeça
Antes de mais nada, é importante saber que existem diferentes tipos de dor de cabeça, e cada um pode ter causas e tratamentos distintos. Os principais são:
1. Cefaleia tensional
É o tipo mais comum. Costuma causar uma dor leve a moderada, em forma de pressão ou aperto ao redor da cabeça. Está geralmente associada ao estresse, ansiedade, má postura ou noites mal dormidas.
2. Enxaqueca
Mais intensa e duradoura, a enxaqueca costuma vir acompanhada de náuseas, sensibilidade à luz e ao som, e pode durar horas ou até dias. Algumas pessoas têm aura visual antes da dor aparecer (como flashes ou borrões).
3. Cefaleia em salvas
Menos comum, mas extremamente dolorosa. Surge em crises curtas e intensas, geralmente localizadas ao redor de um olho. É mais frequente em homens e costuma aparecer em horários específicos do dia.
4. Cefaleia medicamentosa
Sim, o uso excessivo de analgésicos pode causar dor de cabeça. Quando os remédios são usados com frequência, o cérebro pode reagir gerando novas crises, num ciclo difícil de quebrar.
Possíveis causas para dores frequentes
As causas das dores de cabeça constantes podem variar muito de pessoa para pessoa. Veja algumas das mais comuns:
- Estresse crônico e ansiedade
- Falta de sono ou sono de má qualidade
- Alimentação desequilibrada ou jejum prolongado
- Desidratação
- Problemas de visão não corrigidos
- Excesso de telas e má postura
- Alterações hormonais (como TPM ou menopausa)
- Consumo excessivo de café, álcool ou nicotina
- Doenças neurológicas, inflamatórias ou infecciosas
Por isso, é tão importante observar o padrão das dores, os momentos em que ocorrem e os sinais que o corpo envia junto.
Quando se preocupar?
Uma dor de cabeça eventual não costuma ser motivo de alarde. Mas se você:
- Tem dores frequentes (mais de 2 ou 3 vezes por semana)
- Percebe aumento na intensidade das crises
- Sente outros sintomas juntos, como visão turva, formigamento, confusão mental ou febre
- Depende cada vez mais de analgésicos para seguir o dia
- Nota que a dor atrapalha suas atividades do cotidiano
Se alguma dessas é recorrente, então é hora de procurar um profissional. Somente uma avaliação médica pode identificar se há algo mais por trás das dores e orientar o melhor caminho de tratamento.
Como prevenir as dores de cabeça?
A prevenção depende muito da causa, mas alguns hábitos ajudam bastante:
- Mantenha uma rotina de sono regular e de qualidade
- Beba bastante água ao longo do dia
- Faça refeições equilibradas e nos horários certos
- Reduza o estresse com pausas, respiração consciente e atividades prazerosas
- Faça atividade física regular
- Evite o uso abusivo de remédios
- Cuide da postura, principalmente se trabalha sentado ou em frente ao computador
Além disso, terapias como ioga, acupuntura e meditação têm mostrado ótimos resultados no alívio das dores de cabeça relacionadas à tensão e ansiedade.
Ouça o que sua cabeça está tentando dizer
Dor não é normal. Pode ser comum, sim — mas isso não significa que deva ser ignorada. O corpo fala, e a dor de cabeça constante é um dos jeitos mais claros de pedir socorro.
Cuidar da sua saúde é também se permitir investigar, entender e buscar equilíbrio. Com o acompanhamento certo, é possível não apenas aliviar a dor, mas tratar a causa e recuperar a qualidade de vida.
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